Aos que não conheço.
Escrevo
A todos vós de paixão.
Mais ainda,
Aos que não conheço,
Aos que nunca vi,
Aos que nem sei a existência
Aos que não estão aqui,
Os que não estão comigo.
A vós gratuitamente,
Sem cobrar ou sem pedir retorno,
(afinal nem ao menos sabeis da minha existência.)
Em verdade vós digo:
Os amo como a mim mesmo.
Amo simplesmente pelo fetiche,
O fetiche sádico de amar.
Amo por que sei que nunca vou ter,
Nunca irei perder,
E me agrada o inalcançável.
Amo, pois não me farão sofrer,
Nunca.
Amo singelamente, para todo e sempre,
Até a eternidade.
Carlos Dias (20/04/14)
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