CULTO AO GOZO.
Minh’alma
traz fadigas sinestésicas
Que
mastigam as dores, mas miméticas
Permanecem
as causas dessa chaga
Chamada
d’amor, sim tu és uma praga!
Das
mesmas flores que bailam frenéticas
Fluem
amargores, vertigens epiléticas
Que
entorpecem os pudores no coito
Tornando
seus membros rijos e afoitos.
Falos
varonis que se digladiam
como
espadas brutas a tintilar
punhetam-se
firme até gozar.
Depois
caem no chão. Secos. Esvaídos.
E nutrem-se
ambos do leite dos corpos
Enxugam
seus lábios e caem mortos.
Chico
Carneiro
04/08/2013
13:05
hs...
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