DO AMOR
Ao falar de
amor,
Não há
palavra certa
Qualquer
palavra é palavra,
Dissipa-se
no ar.
O amor não é
verbo.
Como o
perfume de uma rosa
Pode até ser
sentido,
Mas nunca
será descrito,
Para o
desespero do poeta...
O amor
apenas é.
Não se
adjetiva,
Pois não se
conta até o infinito.
Pode até
calar-se a palavra
Mas nunca se
calará o amor.
O eterno, o
sublime,
O tudo, o
nada...
Não! Não
balbucie!
Assim então
você poderá cantar,
Em completa
harmonia,
A melodia do
universo.
Carlos Dias
[17/11/13] – 16:39
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