domingo, 17 de novembro de 2013

DO AMOR

 
 
Ao falar de amor,
Não há palavra certa
Qualquer palavra é palavra,
Dissipa-se no ar.
O amor não é verbo.
Como o perfume de uma rosa
Pode até ser sentido,
Mas nunca será descrito,
Para o desespero do poeta...
O amor apenas é.
Não se adjetiva,
Pois não se conta até o infinito.
Pode até calar-se a palavra
Mas nunca se calará o amor.
O eterno, o sublime,
O tudo, o nada...
Não! Não balbucie!
Assim então você poderá cantar,
Em completa harmonia,
A melodia do universo.
 
Carlos Dias [17/11/13] – 16:39
 

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