terça-feira, 22 de outubro de 2013

A COR DOS MEUS CACHOS

A COR DOS MEUS CACHOS
(Um poema para não guardar e passar)

Somos aquela musica nostálgica.
Somos aquela musica poema.
Tu, todo o ritmo, eu, fiquei na letra Escrita de nossos desejos...
Com as palavras seguindo as batidas.
Aquela musica sem nome
Que não encontramos...
Com boas danças prometidas
Em cada giro de meus cachos
Que se abraçam numa confusão.
Teus pés deixam a areia branca,
A cada passo, a cada refrão,
A cada linha do poema,
A cada giro de meus cachos.
Teus cachos que não toquei,
São livres para a tua vontade,
E os meus presos naquela praia
De sono com ventos, areia e beijos
Debaixo de abraços.
Guarda meus cachos em tua memória.
Todos que foram e tentaram ser teus,
Todos os bobos e enamorados,
Os ingênuos, longos e curtos,
E os molhados...
Se naquela areia tu pisar,
Meus cachos, teus cachos,
Meus nos teus, teus no meus,
Cada um por nossas partes,
Secariam ao nosso beijo,
Em um calor desconhecido que esse poema não tem.
E que agora você leva contigo embora para sermos outra musica.

Davi Sampaio


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