terça-feira, 22 de outubro de 2013

Alguns Ditos.

Alguns ditos.

Como podem essas palavras?
Lidas, faladas e pensadas.
Na carne, no espírito e na alma.
Ecoam, ressoam e consoam nas entranhas da carne.
Passando intransponíveis,
rasgando a sádica moral da alma.
Digerem os selfs de tempos fluidos do medo.
Medo que possui o escritor,
que possui a você e seus ídolos pobres e corruptos.
Tombem perante ele,
e vejam uma faceta de Luz.
Sintam a pulsão, quente e morna com sangue.
Contemplem o incesto divino de vossos anjos e demônios.
São as palavras sagradas do mestre, o mestre do copro.
Mudando e rasgando o véu que separava os mundos, Real e Eu.
Nessas palavras de leigo,
que se formam em um discurso não lido.
Sem compreender, sem entender.
Leitores, por direito, as palavras são suas.
Este fragmento do tempo
e da vida lhes pertencem.
Mas a obra não pertence.
Ela é a maior das antíteses,
sem loucura para o louco e sem razão para o são.
Isento de ser, dedico ao mestre essas linhas purificadoras.
As palavras do mestre, que me despiram da minha loucura.

Davi Sampaio

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