segunda-feira, 21 de outubro de 2013

MINHA INFÂNCIA...

MINHA INFÂNCIA...
 
Oh! Que saudades que tenho
Das trepadas escondidas
Da minha infância prostituída
Que os anos não trazem mais!
Que chupadas, que gozos, que fodedores
Naquelas tardes fogosas
Debaixo das rolas grossas
Me entregava aos prazeres carnais.
 
Como são belos os corpos masculinos
No despontar da sua juventude!
- O pau sempre erétil
Punhetando ao menor estímulo
A porra é – clarinha e doce
O cu – um botão incandescente
A trepada – um prazer completamente novo e entregue!
 
Que pau, que cu, que corpo
Que noites de puro gozo
Naquela doce agonia
Naquele ingênuo trepar.
O céu bordado d’estrelas
A terra aguada com nossa seiva
Sua boca beijando meu caralho
E a minha chupando seu cu.
Oh! Dias da minha infância!
Oh! Meu amante incansável!
Que gozo a vida não era
Nessa fogosa manha!
Em vez das trepadas fúteis do agora,
Eu tinha nessas delícias
Do meu menino-homem as carícias
Que tanto sinto falta agora.
 
Livre filho dos prazeres
Eu ia bem satisfeito,
Já com o pau duro dentro das calças
- cu piscando, boca sedenta para chupar –
Correndo pelas matas
Me esquivando dos olhares
Procurando o amante escondido
Com pau já entumecido.
 
Naqueles tempos ditosos
Ia chupar cacetes
Trepava até tremer as pernas como vara verde
Brincava a beira do rio
Esperando sempre o um rapaz no cio.
Achava seus paus sempre lindos
Adormecia chupando-os
E despertava com a boca gozada!
 
Oh! Que saudades que tenho
Das trepadas escondidas
Da minha infância prostituída
Que os anos não trazem mais!
Que chupadas, que gozos, que fodedores
Naquelas tardes fogosas
Debaixo das rolas grossas
Me entregava aos prazeres carnais.
 
Chico Carneiro
12/06/2013
12:46 hs...

0 comentários:

Postar um comentário

Copyright © 2013 Coletivo Chá das Cinco Todos os direitos reservados
Designed by CBTblogger @ themeforest. And Marcos Ellys